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Carlos Henrique Hunsche em torno de Wagner no contexto das relações político-culturais Brasil-Alemanha, 1933–1945

Resumo

Publicado em 1939, o ensaio Richard Wagner und Brasilien do teuto-brasileiro Carlos Henrique Hunsche foi recepcionado no Brasil de forma tão discreta quanto intensa. O significado histórico-cultural da documentação relacionada aos contatos de D. Pedro II e Ferreira França Filho com Wagner, apresentada em primeira mão por Hunsche como anexo ao texto, foi reconhecido e discutido por Feder (1943), Lacombe (1944), Mariz (1988), Bispo (2014a) e, em um contexto mais amplamente latino-americano, Stevenson (1983). Pouca atenção foi dada, porém, à figura do próprio Hunsche, que com seus enunciados insere-se em processos político-culturais de mais amplas dimensões. Quem é Hunsche, e porque diz o que diz, no momento e no lugar em que o faz, e com que interesses: é o que o estudo a seguir procura esclarecer.

Palavras-chave

C. H. Hunsche, Nacional-Socialismo, Wagner, Brasil.

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Biografia do Autor

João Vidal

Doutor em Musicologia pela Universidade de São Paulo (USP) com estágio de pesquisa na Humboldt-Universität zu Berlin (2011), com Mestrado e Graduação em Música (Piano) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é Professor Associado da Escola de Música da UFRJ. Bolsista de agências como DAAD, CAPES, CNPq e Fondazione Giorgio Cini de Veneza, recebeu distinções como o “1º Prêmio José Maria Neves” da ANPPOM (2005), o “Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música” (2012) e, por seu livro Formação germânica de Alberto Nepomuceno: estudos sobre recepção e intertextualidade (2014), o “Prêmio Concerto 2014” da Revista Concerto. Coautor de edição crítica, traduzida e comentada da História da música no Brasil: dos tempos coloniais aos nossos dias (1549–1925) de Vincenzo Cernicchiaro (2022). Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ  (Linha de Pesquisa “História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana”) e líder do Grupo de Pesquisa CAPES-CNPq “Núcleo de Pesquisas em Edição Musical da UFRJ”, é desde 2019 editor-chefe da Revista Brasileira de Música. Foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ (2019–2024).