Atuação Bibliotecária sob a ótica do Pensamento Complexo de Edgard Morin
uma breve reflexão
DOI :
https://doi.org/10.47681/rca.v9i.64336Résumé
No contexto atual, a complexidade do fazer bibliotecário não deve ser dimensionada somente a partir dos afazeres habituais, formativos (teóricos e técnicos) e legais. Deve-se contemplar também a complexidade local, regional e nacional em que esse labor está inserido, principalmente no que tange às atividades de gestão. Sendo assim, este estudo objetivou analisar a atuação bibliotecária sob a perspectiva dos princípios da Teoria da Complexidade de Edgar Morin. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica na Base de Dados Referenciais de Artigos de Periódicos em Ciência da Informação. Os resultados demonstraram que o fazer bibliotecário e a instituição biblioteca possuem características complexas em virtude da sua evolução histórica, do contexto e das atividades sob sua responsabilidade. Evidenciou-se que as atividades de gestão do conhecimento, em consonância com os afazeres tradicionais, podem ser imprescindíveis para gerenciar equipes multidisciplinares no que se refere à gestão do capital intelectual. Conclui-se, então, que os princípios da Teoria da Complexidade (em maior ou menor grau) subsidiam o repensar dos afazeres bibliotecários com vistas à melhor maneira de gerenciar as demandas e as realidades impostas pelo ecossistema organizacional.
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