A virada sociomaterialista e agência dos não-humanos
DOI:
https://doi.org/10.47681/rca.v3i2.19774Palavras-chave:
Sociomaterialidade. Agência. Não-HumanoResumo
Proponho no artigo de revisão, um fazer científico centrado na sociomaterialidade, que entende e descentraliza a noção de práticas sociais de suas amarrações apenas nos humanos, considero que a produção de conhecimentos também se dá por associações, por estágios, por transformações, dando visibilidade, do mesmo modo, aos objetos/coisas, aos não-humanos. A intenção de pesquisa é estimular uma reflexão a respeito da importância dos atores não-humanos na produção de conhecimento individual e coletivo, a partir da agência. Ao aceitar a agência dos objetos/coisas, esses deixam de ser entendidos em temos de seu uso pelos humanos e, serem vistos como partícipes nas interações cotidianas. Desfazer a categoria privilegiada do humano coloca em dúvida muito do Iluminismo que sustentou a genealogia do homem. Pensar a sociomaterialidade, pluraliza as práticas educativas, de modo a levar em conta os corpos, objetos/coisas, espaços e materialidades ao lado e com o humano. Esta é uma tarefa urgente em qualquer área do conhecimento, visto que, cada vez mais o que, e como aprendemos acontece em nossa dependência de artefatos virtuais, físicos e materiais. A maior inquietação desse artigo é que a pesquisa não se debruce apenas sobre os humanos, mas igualmente na agência dos elementos materiais, pois essas agências abrangem um espaço abundante de possibilidades que favorecem a produção e a circulação de conhecimento.Downloads
Publicado
31-12-2018
Como Citar
Silva, P. M. (2018). A virada sociomaterialista e agência dos não-humanos. Revista Conhecimento Em Ação, 3(2), 70–91. https://doi.org/10.47681/rca.v3i2.19774
Edição
Seção
Relatos de Pesquisa