O Instagram e suas relações memorialísticas em uma perspectiva geracional
DOI:
https://doi.org/10.47681/rca.v8i2.61009Palavras-chave:
Instagram, Memória social, Millenials.Resumo
Este artigo analisa algumas mudanças provocadas pela fotografia digital no comportamento humano, com foco nas postagens da rede social Instagram. Abordam-se também questões da memória e do esquecimento (Halbwachs, 2006; Pollak, 1992), em meio à produção exacerbada de registros imagéticos digitais e como se dá a interação das memórias individual e coletiva nesses meios de sociabilidade, ou seja, nas redes sociais mediadas por imagens. Apontam-se também os aspectos cotidianos do seu uso, seu funcionamento como ferramenta de memória e o comportamento dos diferentes grupos geracionais frente a essa dinâmica. Através de pesquisa descritiva, exploratória e quali/quantitativa, com entrevistados de diferentes faixas etárias da cidade do Rio de Janeiro, conclui-se que a geração Y (Millenials) mantem um relacionamento de maior proximidade com o Instagram e tem um comportamento mais voltado à construção desse espaço, numa dimensão memorialística, como um museu de si mesmo.
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