Liberalização comercial e competitividade da agricultura brasileira
Keywords:
protecionismo, liberalização comercial, competitividadeAbstract
A argumentação teórica utilizada pela Cepal no passado para justificar o protecionismo à indústria tinha por base a tendência à deterioração das relações de troca entre as nações dependentes de produtos básicos e as economias centrais, exportadoras de bens industrializados. Em meados da década de 1980, os países da América Latina deram início a um processo de ampla liberalização comercial. Este trabalho teve por objetivo comparar o desempenho da agricultura brasileira no mercado internacional, antes e depois da liberalização. Os resultados mostraram que houve expressivos ganhos de competitividade. No entanto, esses ganhos foram alcançados através de grande esforço exportador, uma vez que, na maior parte do período 1981-2000, as relações de troca da agricultura foram desfavoráveis ao país. Como as importações agrícolas apresentaram evolução muito mais acelerada que as exportações, é preciso planejar uma política de abertura comercial que reverta a crescente vulnerabilidade externa da atualidade.Downloads
Published
Issue
Section
License
The Revista de Economia Contemporânea (Journal of Contemporary Economics) adopted the Creative Commons license attribution-type BY-NC until April/2015. The license attribution-type BY has been adopted ever since.
Ownership of copyrights belongs to the IE-UFRJ (Instituto de Economia da UFRJ), which will not pay copyrights for published works. In accordance with current copyright regulation and the type of copyright license adopted (CC-BY), article full or partial reproduction and release are allowed provided that the citation source is disclosed. In case this copyright rule is not obliged, a written warning will be issued by the publisher to the person who has disregarded this regulation.