Nota exploratória sobre o consumo e a classificação socioeconômica no Brasil baseada em evidências da pesquisa de orçamento familiar

Autores/as

  • Guilherme França dos Santos Paiva Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA)
  • Denise Britz do Nascimento Silva Graduação em Estatística e Professora do Programa de Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
  • Carmem Aparecida Feijo UFF, RJ

Palabras clave:

estratificação socioeconômica, orçamento familiar, renda familiar, consumo, poupança, pesquisa de orçamento familiar

Resumen

O objetivo desta nota é analisar diferentes critérios de estratificação utilizados no Brasil, tendo em conta os perfis de família e considerando variáveis socioeconômicas, demográficas e de endividamento. Os diferentes perfis dos estratos socioeconômicos são gerados por dois critérios de estratificação nacionalmente conhecidos, com base nos dados das duas últimas edições da Pesquisa de Orçamento Familiar (2002/2003 e 2008/2009). Assim, é possível comparar o resultado dos distintos critérios de classificação e identificar características específicas das mudanças de padrão ao longo do tempo. O artigo confirma uma melhoria econômica de 2003 a 2009 para os indivíduos classificados no estrato socioeconômico mais baixo, juntamente com um aumento da renda média total e per capita,e um aumento de despesas. Por outro lado, também foram observadas redução do nível de poupança das famílias e elevação nos níveis de endividamento.

Publicado

2019-02-08