Discricionariedade na política monetária brasileira após o Plano Real: um teste baseado na correlação de longo prazo entre inflação e produto

Autores/as

  • Eurilton Araújo
  • Talita Donha

Palabras clave:

vetor autorregressivo, política monetária, estabilização

Resumen

Este trabalho procurou testar uma implicação do modelo Barro e Gordon para a economia brasileira pós-Plano Real, com a intenção de obter evidências empíricas que pudessem indicar se a Política Monetária Brasileira, após a implantação do Plano Real, pode ser mais plausivelmente descrita como discricionária ou pautada por regras. O teste foi realizado para alguns pares de proxies de atividade econômica e inflação. A evidência empírica encontrada representa um indício contrário à condução de uma política discricionária durante o período analisado, julho de 1994 a dezembro de 2006. Essa conclusão vale tanto para o regime de câmbio fixo quanto para o regime de metas de inflação. Ou seja, a coexistência de política monetária pautada por regras e estabilização é o cenário empiricamente mais plausível para o período analisado, à luz do modelo Barro e Gordon.

Publicado

2019-03-25