REVISITANDO O DEBATE NURKSE-FURTADO NA DÉCADA DE 1950 // REVISITING NURKSE-FURTADO’S DEBATE IN THE 1950s

Autores/as

  • Carlos Pinkusfeld Monteiro Bastos
  • Bruno Rodas de Oliveira

Palabras clave:

teoria do desenvolvimento, debate Nurkse-Furtado, desenvolvimento // development theory, Nurkse-Furtado’s debate, development

Resumen

Resumo: A teoria do desenvolvimento apresenta um conjunto de elementos analíticos que são centrais e comuns a grande parte dos seus autores. Apesar de características que conformam este campo do conhecimento econômico há, entretanto, pontos sobre os quais um menor consenso se observa; este é o pano de fundo da releitura crítica do debate Nurkse-Furtado da década de 1950. Destaca-se, como ponto de convergência, a importância para ambos do trade-off entre consumo de luxo e investimento. Por outro lado, Furtado diverge de Nurkse ao enfatizar a existência de uma restrição externa ao crescimento / desenvolvimento, cuja superação exigiria a internalização de indústrias com maior elasticidade-renda através de medidas protecionistas. Busca-se também rever tal debate incorporando o princípio da demanda efetiva, com ênfase no “problema do consumo de luxo” e no esclarecimento sobre as divergências acerca dos modelos de substituição de importações e promoção de exportações.

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Abstract: The majority of Development Theory economists share several common and crucial elements. However, some points command a much more limited consensus. Against this backdrop, we perform a critical review of Nurkse-Furtado´s debate in the 1950s. They both agree on the trade-off between investment and luxury consumption. However, they diverge as to whether an external constraint to growth exists or not. Furtado emphasizes that the latter can only be overcome by industrialization, which demands some level of protectionism. The paper also explores a new theoretical approach for this debate following the effective demand principle and also discusses the alleged controversy between two development models: export-oriented vs import substitution.

Publicado

2020-11-26