Terapia ocupacional na atenção básica à saúde: análise de prática em uma unidade de saúde da família
Occupational therapy in primary health care: practice analysis in a family health unit
DOI:
https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto68290Palavras-chave:
terapia ocupacional, Atenção Primária à Saúde, Colaboração Intersetorial, acolhimento, Relações Profissional-PacienteResumo
Contextualização: Análise de prática de estudante de Terapia Ocupacional com criança em Unidade de Saúde da Família , destacando integralidade, intersetorialidade e produção de vida no processo terapêutico. Processo de Intervenção: A intervenção realizada promoveu acolhimento, vínculo, expressão do luto, autonomia e articulação escola-família, pautando-se na integralidade e intersetorialidade para construir estratégias inclusivas, fortalecer redes de apoio e promover cuidado contextualizado e humanizado. Análise Crítica da Prática: A atuação evidenciou o papel da família como eixo do cuidado, valorizou o território como espaço vivo de práticas em saúde e promoveu práticas pedagógicas inclusivas, respeitosas e singulares, ampliando o cuidado para além do indivíduo. Síntese das considerações: A terapia ocupacional na atenção básica promoveu autonomia, desenvolvimento emocional e articulação escola-família, destacando a importância do diálogo intersetorial e da análise de atividades no cotidiano da criança.
Abstract
Contextualization: Analysis of an Occupational Therapy student’s practice with a child in a Family Health Unit, highlighting integrality, intersectorality, and life production in the therapeutic process. Intervention Process: The intervention promoted emotional support, bonding, grief expression, autonomy, and school-family articulation, based on integrality and intersectorality to build inclusive strategies, strengthen support networks, and foster contextualized and humanized care. Critical Analysis of Practice: The initiative highlighted the role of the family as the cornerstone of care, recognized the territory as a living space for health practices, and fostered inclusive, respectful, and unique pedagogical approaches, expanding care beyond the individual. Summary of Considerations: Occupational therapy in primary health care promoted autonomy, emotional development, and school-family articulation, emphasizing the importance of intersectoral dialogue and activity analysis in the child’s daily life.
Keywords: Occupational Therapy. Primary Health Care. Intersectoral Collaboration. User Embracement. Professional-Patient Relations.
Resumen
Contextualización: Análisis de la práctica de una estudiante de Terapia Ocupacional con una niña en una Unidad de Salud Familiar, destacando integralidad, intersectorialidad y producción de vida en el proceso terapéutico. Proceso de Intervención: La intervención realizada promovió la acogida, el vínculo, la expresión del duelo, la autonomía y la articulación entre la escuela y la familia, basándose en la integralidad y la intersectorialidad para construir estrategias inclusivas, fortalecer redes de apoyo y fomentar un cuidado contextualizado y humanizado. . Análisis Crítico de la Práctica: La actuación evidenció el papel de la familia como eje del cuidado, valorizó el territorio como un espacio vivo de prácticas en salud y promovió prácticas pedagógicas inclusivas, respetuosas y singulares, ampliando el cuidado más allá del individuo. Síntesis de las Consideraciones: La terapia ocupacional en atención primaria promovió autonomía, desarrollo emocional y articulación escuela-familia, destacando la importancia del diálogo intersectorial y del análisis de actividades en la vida cotidiana.
Palabras clave: Terapia Ocupacional. Atención Primaria de Salud. Colaboración Intersectorial. Acogimiento. Relaciones Profesional-Paciente.
Downloads
Referências
Brasil. (2017). Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
Cabral, L. R. S., & Bregalda, M. M. (2017). A atuação da terapia ocupacional na atenção básica à saúde: uma revisão de literatura. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 25(1), 179–189. https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAR0763
Castro, E. D. de, Lima, E. M. F. de A., Castiglioni, M. do C., & Silva, S. N. P. da. (2004). Análise de atividades: apontamentos para uma reflexão atual. In De Carlo, M. M. R. P., Bartalotti, C. C., & Palm, R. C. M. (Eds.), Terapia ocupacional - reabilitação física e contextos hospitalares (pp. 47-73). Rocca.
Giovanella, L., Mendonça, M. H. M., Almeida, P. F., Escorel, S., Senna, M. C. M., Fausto, M. C. R., Delgado, M. M., Andrade, C. L. T., Cunha, M. S., Martins, M. I. C., & Teixeira, C. P. (2009). Saúde da família: limites e possibilidades para uma abordagem integral de atenção primária à saúde no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 14(3), 783–794. https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000300014
Giovanella, L., Lobato, L. V. C., Carvalho, A. I. de, Conill, E. M. (2002). Sistemas municipais de saúde e a diretriz da integralidade da atenção: critérios para avaliação. Saúde em Debate, 26(60), 37-61.
Gomes, L. D. (2017). O processo de construção de uma terapeuta ocupacional e a importância do vínculo: Um relato de experiência. Recuperado de https://docs.bvsalud.org/biblioref/ses-sp/2018/ses-36765/ses-36765-6674.pdf
Merhy, E. E. (2005). Saúde: a cartografia do trabalho vivo (2ª ed.). São Paulo, SP: Hucitec.
Oliveira, C., & Castanharo, R. C. T. (2010). O terapeuta ocupacional como facilitador do processo educacional de crianças com dificuldades de aprendizagem. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 16(2). Recuperado de https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/123
Quarentei, M. S. (1999). Criando lugar(es) para acolher a falta de lugar. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 3(5), 195-202. https://doi.org/10.1590/S1414-32831999000200029
Silva, A. G., Jr., & Mascarenhas, M. T. M. (2008). Avaliação da atenção básica sob a ótica da integralidade: aspectos conceituais e metodológicos. In Pinheiro, R., & Mattos, R. A. (Eds.), Cuidado: as fronteiras da integralidade (pp. 241–257). Rio de Janeiro, RJ: UERJ, IMS, ABRASCO.
Silva, R. A. S., & Oliver, F. C. (2020). A interface das práticas de terapeutas ocupacionais com os atributos da atenção primária à saúde. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 28(3), 784-808. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO2029
Silva, K. L., & Rodrigues, A. T. (2010). Ações intersetoriais para promoção da saúde na Estratégia Saúde da Família: experiências, desafios e possibilidades. Revista Brasileira de Enfermagem, 63(5), 762-769. https://doi.org/10.1590/S0034-71672010000500011
Souza, A. M., & Corrêa, V. A. C. (2009). Compreendendo o pesar do luto nas atividades ocupacionais. Revista do NUFEN, 1(2), 131-148. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912009000200009&lng=pt&tlng=pt
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Declaração e Transferência de Direitos Autorais
O periódico REVISBRATO -- Revista interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional é publicado conforme o modelo de Acesso Aberto e optante dos termos da licença Creative Commons BY (esta licença permite a distribuição, remixe, adaptação e criação a partir da obra, mesmo para fins comerciais, desde que os devidos créditos sejam dados aos autores e autoras da obra, assim como da revista. Mais detalhes disponíveis no site http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/).

No momento da submissão do manuscrito os autores deverão encaminhar, nos documentos suplementares a Declaração de responsabilidade, conflito de interesse e transferência de direitos autorais, segundo modelo disponivel na página "Instruções aos autores"
- Uso de imagens e discursos
Quando um autor submeter imagens para capa, que não correspondam a pesquisas em formato de artigo e que não tenham obrigatoriedade de autorização de Comitê de Ética, assim imagens presentes em outras seções, deverá ser anexado o TERMO DE CESSÃO DE DIREITO DE USO DA IMAGEM E DE DISCURSO (disponível modelo na página "Instruções aos autores"). Somente é necessário que o autor principal assine o termo e o descreva conforme o modelo abaixo em word.