Ideologias sobre tradução automática em sala de aula de inglês: o caso da produção escrita no CLAC-UFRJ

Autores

  • Larissa Gomes Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
  • Ruan Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.
  • Janine Pimentel Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada - PIPGLA; Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. https://orcid.org/0000-0001-6576-9898
  • Rhuan Rodrigues da Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ

Palavras-chave:

tradução automática, ensino de inglês como língua adicional, questionário.

Resumo

Este artigo tem como objetivo compreender ideologias relacionadas ao uso da tradução automática na sala de aula de língua inglesa por parte de discentes do CLAC-UFRJ (Cursos de Línguas Aberto à Comunidade - Universidade Federal do Rio de Janeiro). Para tanto, adotamos a concepção de ideologia de Volóchinov (1929 [2017]) e discorremos sobre a desconstrução do suposto papel negativo da tradução no aprendizado e na aquisição de um idioma, como apontado por Malmkjær (2010). Depois de retomarmos discussões recentes sobre o uso da tradução e, principalmente, da tradução automática, na sala de aula de línguas, apresentamos a aplicação de um questionário anônimo elaborado no aplicativo Google Forms que serviu para testar nossas hipóteses de pesquisa: (H1) na produção escrita de textos em inglês, os/as discentes sentem necessidade de utilizar ferramentas de tradução automática; (H2) os/as discentes recorrem a essas ferramentas, pois têm dificuldade de aprendizado e/ou pouca afinidade com essa atividade; (H3) já que os/as discentes recorrem a ferramentas de tradução automática, é possível que estejam interessados/as em aprender a usá-las. A análise dos dados confirmou as hipóteses H1 e H3 e refutou a hipótese H2.

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Publicado

2021-07-21

Edição

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Artigos