Vivendo a língua: a análise da narrativa de uma vida marcada pelo preconceito linguístico
Palabras clave:
Linguística Aplicada Indisciplinar, Análise de narrativas, Preconceito linguísticoResumen
O preconceito linguístico cria marcas profundas nas trajetórias sociais e identitárias das/os que se veem afetadas/os por ele, tanto em espaços institucionais quanto em espaços mais descontraídos. Para defender-se dos silenciamentos e limitações impostos a partir dele, estratégias de conscientização e resistência são elaboradas e semeadas. É para buscar entender mais amplamente sobre tais processos e sobre a formulação dessas estratégias que o presente trabalho entrevista uma educadora popular que desde cedo conheceu de perto o preconceito linguístico e incorporou o debate à sua prática e militância nas salas de aula da Educação de Jovens e Adultos. A narrativa é analisada a partir do referencial teórico-prático de Bastos e Biar (2015) e se articula também com os estudos de De Fina (2016) e de Norrick (2019). Além disso, a discussão metalinguística proposta na entrevista estabelece uma ponte direta com a Linguística Aplicada Indisciplinar proposta em Moita Lopes (2006), área na qual este artigo se insere.
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