Identidades indisciplinadas: Homenagem a Luiz Paulo da Moita Lopes
Mots-clés :
Editorial, RILA, Dossiê Temático, Linguística AplicadaRésumé
Em meados dos anos 1980, a Linguística dominava a área da pesquisa sobre linguagem, com prevalência de investigações de base quantitativo-positivista. Em tal cenário, caminhando pelas margens da tradição, a Linguística Aplicada (LA) se insinuava no Brasil. Apesar de seu marco fundador em 1971, com a abertura do primeiro programa de pós-graduação em Linguística Aplicada no país[1], a LA dava seus passos iniciais por aqui, vinculada ao campo do ensino de línguas. Nesse momento ainda incipiente, já circulava pela faculdade de Letras da UFRJ uma versão datilografada de “’Yes nós temos bananas’ ou ‘Paraíba não é Chicago não’: um estudo sobre a alienação e o ensino de inglês como língua estrangeira no Brasil”, de Luiz Paulo da Moita Lopes. Tratava-se de um estudo acerca de professoras e professores de inglês e suas crenças sobre ensino-aprendizagem.[1] O programa foi fundado pela Professora Maria Antonieta Alba Celani na PUC-SP (cf. Moita Lopes 2013a).
Références
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