Narrativas de discentes de Ensino Superior em período pandêmico
Parole chiave:
Narrativa, Posicionamento, Ensino Remoto.Abstract
O advento da pandemia do COVID-19 trouxe consequências diretas para a educação. Práticas de ensino-aprendizagem remotas se tornaram correntes em todos os níveis de ensino: tanto básico quanto superior. O presente estudo objetiva analisar duas narrativas de alunas de graduação e pós-graduação a fim de entender como essas novas experiências educacionais são construídas/vividas. A partir de noções teórico-metodológicas de Labov (1972), Wortham (2001) e De Fina (2013), são examinados os posicionamentos interacionais das participantes e são percebidos dois processos de entendimento opostos: ora as vantagens do ensino remoto são destacadas ora seus empecilhos são focalizados. Tal polarização pode ser compreendida, em um primeiro momento, como um traço fundamental do ensino à distância.
Riferimenti bibliografici
AUSTIN, J. L. 1990. Quando dizer é fazer: palavras e ação. Porto Alegre: Artes Médica.
CRUZ, L. D. 2020. A retórica do arrependimento. In: Blog CONTXT.
De FINA, A. 2016. Narrative as practices: negotiating identities through storytelling. In: BARKHUIZEN, G. Narrative Research in Applied Linguistics. Cambridge: Cambridge University Press. 154-175.
GERSTENBERG, A. 2019. Generational styles in oral storytelling: What can be learned from narrative priming? Narrative Inquiry, 29(1). John Benjamins Publishing Company: 1-28.
LABOV, W. 1972. The transformation of experience in narrative syntax. In: Language in the inner city: Studies in the Black English Vernacular. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.
LABOV, W. 2013. The language of Life and Death. Cambridge: Cambridge University Press.
LIVIA, A & HALL, K. 1997. “É uma menina!”: a volta da performatividade à linguística. In: OSTERMANN, A. C. & FONTANA, B. Linguagem, gênero, sexualidade: clássicos traduzidos. São Paulo: Parábola Editorial. 109-127.
MILLS, S. 2004. Introduction. In: Discourse: the new critical idiom. Nova York: Routledge.1-25.
MISHLER, E. 1999. Storylines – Craftartists’ Narratives of Identity. Cambridge, Massachusetts & London: Harvard University Press.
NORRICK, N. R. 2020. The Epistemics of narrative performance in conversation. In: Narrative Inquiry, 30(2). John Benjamins Publishing Company: 211-235.
PEREIRA, M. das G. D. & LIMA, R. de A. de & BASTOS, C. R. P. 2013. Experiências de migração: construções identitárias e ressignificação de sonhos em narrativas de um porteiro nordestino no Rio de Janeiro. In: BASTOS, L. C. & SANTOS, W. S. dos. A entrevista na Pesquisa Qualitativa – Perspectivas em análise da narrativa e da interação. Rio de Janeiro: Quartet/FAPERJ. 137-158.
ROSAS, S. M. de S. 2013. A construção do estigma na fala sobre doença. In: BASTOS, L. C. & SANTOS, W. S. dos. A entrevista na Pesquisa Qualitativa – Perspectivas em análise da narrativa e da interação. Rio de Janeiro: Quartet/FAPERJ. 137-158.
SACKS, H. & SCHEGLOFF, E. & JEFFERSON, G. 1974. A Simplest Systematics for the Organization of Turn Taking for Conversation. Language, 50(4): 696-735.
SAUSSURE, F. 2006. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix.
SANTOS, W. S. dos. 2020. O tempo narrativo, o general e as memórias de nossos tristes futuros. In: Blog CONTXT.
WORTHAM, S. 2001 Narratives in action: a strategy for research and analysis. Nova York: Teacher College Press.
##submission.downloads##
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).