Volatilidade dos Fluxos de Caixa e a Estrutura de Capital das Empresas Abertas Brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v0i0.31928Keywords:
Estrutura de Capital, Volatilidade dos Fluxos de caixa, Empresas Abertas Brasileiras.Abstract
O objetivo deste estudo é verificar se a estrutura de capital é afetada pela volatilidade dos fluxos de caixa das empresas abertas brasileiras. A amostra é composta por uma média de 156 empresas não financeiras listadas na B3 por ano no período de 2004 a 2017. Foram adotadas métricas alternativas com base em números contábeis e métodos de regressão por efeitos fixos e por regressão quantílica. O estudo possui dois pontos de originalidade. Primeiro, são adotadas proxies alternativas para o teste da influência da volatilidade dos fluxos de caixa na estrutura de capital das empresas abertas brasileiras. Segundo, segmenta este impacto no uso de dívida de curto e longo prazo. Ambos os pontos são pouco explorados no Brasil. Os resultados indicam que a volatilidade afeta negativamente o endividamento das companhias não financeiras de capital aberto no Brasil e que elevações na volatilidade reduzem o uso do endividamento de longo prazo, mas não afetam o uso de passivos não onerosos. Os resultados são robustos ao controlar pelos demais determinantes da estrutura de capital documentados na literatura e pelo o uso de proxies alternativas para os fluxos de caixa e reforçam a relação negativa entre volatilidade e endividamento, conforme previsto pela teoria da Trade-off. Esses resultados são similares aos reportados no contexto internacional.
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