Trajetórias institucionais, Controle Social e Rejeições de Contas Municipais
DOI:
https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v13i2.13900Palavras-chave:
Instituições, Controle Social, Tomada de decisão, Contas públicasResumo
As decisões de agentes políticos em alguns municípios brasileiros costumam resultar em penalizações pelos órgãos de controle. Essas penalidades, contudo, podem variar com a atuação do controle externo e do controle social que influenciaram as escolhas dos agentes políticos. O presente artigo analisou o efeito de diferentes trajetórias institucionais e respectivo controle social em municípios de Santa Catarina, considerando as penalidades impostas pelo Tribunal de Contas do Estado. A análise observou as rejeições de contas dos municípios entre 2003 e 2016. Os resultados indicam que as microrregiões com maior e menor percentual de rejeições de contas apresentaram trajetórias histórias distintas, que podem ter influenciado no desenvolvimento de suas instituições e do controle social sobre a gestão pública.Referências
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