Avaliação da Eficiência Financeira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar no Brasil

Autores

  • Josedilton Alves Diniz Universidade Federal da Paraíba
  • Luiz João Corrar Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v12i3.14165

Resumo

O objetivo dessa pesquisa é medir e avaliar a eficiência e identificar os determinantes das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) no Brasil. Especificamente, o estudo explorou a relação que: o tamanho, o tipo de patrocínio (privado ou público) e o perfil de investimentos (renda variável, renda fixa ou outros tipos), podem exercer na eficiência sobre a (EFPC). Para cada uma dessas relações foi formulada uma hipótese que foi testada estatisticamente. A pesquisa foi constituída por uma amostra de 92 fundos de pensão referente ao período 2010 a 2013. Num primeiro estágio, mensurou a eficiência dos fundos e foi usada a técnica Data Envelopment Analysis (DEA). Num segundo estágio testaram-se, estatisticamente, as variáveis acima mencionadas como explicativas da eficiência. Para os testes de hipóteses foram usados: o teste para amostras independentes de Mann- Whitney U-Test e os coeficientes de correlação de Pearson. Os resultados revelaram que os fundos de pensão maiores apresentaram um nível médio de eficiência significativamente superior aos dos menores. Já os fundos de pensão que são patrocinados pela iniciativa privada foram significativamente superiores aos dos fundos de pensão públicos fato que pode ser explicado pela teoria do agente. Quanto ao perfil de investimentos concluiu-se que as aplicações em fundos de renda fixa apresentam correlação positiva e significativa em relação aos escores de eficiência dos fundos de pensão enquanto que as aplicações em renda variável e outros investimentos não tiveram correlação significativa em relação aos escores de eficiência dos fundos de pensão.

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Publicado

2017-10-27

Edição

Seção

Artigos