A Viabilidade Econômica da implantação de Energia Solar Fotovoltaica para a redução dos custos com energia elétrica das famílias com diferentes níveis de renda: uma análise para a região norte de Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v0i0.23111Resumo
A busca por fontes energéticas renováveis tornou-se um dos grandes desafios às economias do mundo, e neste contexto, a utilização da energia solar fotovoltaica é vista como uma alternativa econômica e sustentável em vários setores. No Brasil, esta inovação tem se destacado, pois o país possui condições climáticas favoráveis para sua geração com intensa luminosidade na maioria das regiões do país, contribuindo por diversificar a matriz enérgica brasileira. Assim, o presente estudo tem como objetivo analisar a viabilidade econômico-financeira da utilização da energia solar fotovoltaica como alternativa para a redução dos gastos com energia elétrica tradicional em domicílios com renda domiciliar alta, média e baixa (considerando os padrões de consumo e renda) no município de Sinop-MT. A metodologia englobou uma análise de viabilidade econômica e do emprego de uma regressão linear múltipla, buscando verificar a relação entre o aumento da renda e consumo de energia tradicional e os indicadores financeiros para a implantação da energia fotovoltaica nos domicílios de acordo com a renda de seus moradores. Os resultados demonstraram que o projeto da implantação de energia solar fotovoltaica é viável economicamente para domicílios com renda domiciliar alta, e inviável economicamente para domicílios de média e baixa renda. Paralelo a isso, o resultado da regressão linear demonstrou que aumentar em 1% a renda familiar aumentaria os gastos com energia em 0,4034%, motivando a implantação do modelo fotovoltaico. A estimação demonstrou significância estatística a 1% e R2 em 30,91%, demonstrando haver uma relação entre as variáveis analisadas. O teste F indicou rejeição da hipótese nula de não significância conjunta das variáveis com Intervalo de Confiança de 99%. Os testes de Breush-Pagan e de White indicaram que os resíduos são heterocedásticos, rejeitando a hipótese nula que estes seriam homocedásticos. O teste VIF abaixo de 10 demonstrou não haver multicolineariedade para as variáveis.Downloads
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