Avaliação de Fatores que Influenciam na Implantação de Programas de Gestão de Riscos e de Integridade da Marinha do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v19i3.66653

Resumo

Este estudo teve por objetivo avaliar os fatores que mais influenciam a implantação de Programas de Gestão de Riscos (PGR) e de Integridade (PGI) com vistas a identificar os principais obstáculos e as estratégias para enfrentar a resistência às mudanças. Para isso, foi conduzida  uma Revisão Sistemática de Literatura, seguida de análise de conteúdo e categorização, o que possibilitou o desenvolvimento e aplicação do questionário com 39 assertivas sobre a implantação dos Programas, sendo obtidas 74 respostas válidas. Devido às diferenças identificadas na aplicação do Teste Qui-quadrado nas respostas dos três grupos de respondentes, o estudo quantitativo, por meio o Teste t, foi feito utilizando as 48 respostas válidas dos membros que trabalham na operação do PGR. Apesar do pequeno tamanho da amostra, a análise dos resultados sugere que a Marinha do Brasil esteja na fase inicial da implantação dos PGI e PGR. Os resultados sugerem que a Capacitação é um obstáculo à implantação do PGR, o que pode dificultar a governança do Programa. Os resultados também indicam a dependência do PGI em relação à implantação do PGR. Além disso, os fatores relacionados à atuação das lideranças para apoiar a integridade, para reduzir as falhas na comunicação interna e as barreiras à transparência e reduzir as falhas na identificação, análise e execução das respostas aos riscos sugerem que esses fatores estejam ainda pouco consolidados, talvez devido a características próprias do ambiente militar onde é fundamental o sigilo e a segurança. A pesquisa confirmou ainda que as estratégias para reduzir a resistência às mudanças relacionadas a ter uma comunicação clara e constante, ao envolvimento e participação dos militares e civis, a praticar reconhecimento e recompensa e, principalmente, a contar com uma liderança que dá o exemplo são essenciais para implementar mudanças com base no PGR e PGI.

Biografia do Autor

Karen Fernanda Sabá Cavalcante, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Karen Fernanda Sabá Cavalcante

Graduada em Contabilidade - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Mestranda em Contabilidade - Programa de Pós-graduação em Ciências Contábeis da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCC-UERJ)

Capitã de Corveta da Marinha do Brasil

Endereço: Rua São Francisco Xavier 524, 9° andar, Bloco E, Maracanã, Rio de Janeiro/RJ, CEP 20550-900

E-mail: karenfsc09@gmail.com ORCID: https://orcid.org/0009-0005-0626-4538

João Alberto Neves dos Santos, Universidade Federal Fluminense

Doutor em Engenharia de Produção - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Professor Associado - Universidade Federal Fluminense (UFF)

Endereço: Rua Mário Santos Braga 30, Centro – Niterói/RJ, CEP 24020-150

E-mail: joaoneves@id.uff.br ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4812-6214

Érica Von Raschendorfer, Instituto COPPEAD de Administração

Érica Von Raschendorfer

Doutora em Administração - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Pesquisadora do Instituto COPPEAD de Administração

Endereço: Rua Pascoal Lemme 355, Cidade Universitária - Rio de Janeiro – RJ, CEP 21941-918

Email: professoraericavon@gmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8253-2128

Eduardo Felicíssimo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Eduardo Felicíssimo Lyrio

Doutor em Educação - Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP)

Professor Adjunto - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Endereço: Rua São Francisco Xavier 524, 9° andar, Bloco E, Maracanã, Rio de Janeiro – RJ, CEP 20550-900

E-mail: professor@eduardofelicissimo.com ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4807-3674

Publicado

2025-02-20

Edição

Seção

Artigos