Ver Antígone em (quase) toda mulher: Ruth Klüger e Emma Zunz

Autores

  • Flavia Trocoli

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v17i27.10776

Resumo

Este ensaio propõe uma leitura das ressonâncias da tragédia Antígone, de Sófocles, tal como interpretada por Jacques Lacan, no relato autobiográfico de Ruth Klüger e na ação da personagem Emma Zunz, do conto homônimo de Jorge Luis Borges. Destaco e analiso, primeiro, a diferença entre um desejo de morte da personagem sofocliana e um luto efetuado pela sobrevivente da Shoah e, em seguida, a homologia entre Antígone e Emma Zunz em relação a um desejo mortífero e a uma impossibilidade de luto, isto é, de separação dos mortos.

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Publicado

2017-06-19