O meu nome é Miramar

Autores

  • Alexandre Nodari Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v21i35.14592

Palavras-chave:

Oswald de Andrade, Memórias sentimentais de João Miramar, memórias imaginárias, interesse

Resumo

Na zona de contato entre a prosa e a poesia, as Memórias sentimentais de João Miramar foram (re)definidas pelo seu autor, Oswald de Andrade, não como “romance”, e sim como “invenção”. O termo, que indicava originalmente encontro (in-venire), parece apontar tanto para as inovações formais propostas pela ficção, quanto para uma experiência de contato entre arte e vida que ela encena. É nessa terceira margem que devemos buscar a “verdade poética” do entre-ser de nome Miramar.


Abstract: At the intersection between prose and poetry, Oswald de Andrade's Memórias sentimentais de João Miramar were (re)definied by its author not as a “novel”, but as an “invention”. This term, that originally meant encounter (in-venire), indicates both the formal innovations proposed by the fiction and the experience of a contact between art and life that it stages. It is in this third margin that we shall seek for the “poetic truth” of the being-in-between named Miramar.


Keywords: Oswald de Andrade; Memórias sentimentais de João Miramar; imaginary memories; interest

Biografia do Autor

Alexandre Nodari, Universidade Federal do Paraná

É Professor de Teoria Literária e Literatura Brasileira da UFPR, e dos Programas de Pós-Graduação em Letras e Filosofia da mesma instituição. Coordenador do species -- núcleo de antropologia especulativa. Colaborou em volumes coletivos e publicou artigos em periódicos nacionais e internacionais. Membro do conselho editorial da Cultura e Barbárie (para a qual traduziu alguns livros) e editor do panfleto político-cultural Sopro
(http://www.culturaebarbarie.org/sopro), no qual publicou e traduziu diversos textos.

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Publicado

2017-12-20