A rua da lama: gênero, raça e violência no romance de 30

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v24i42.31566

Palavras-chave:

Genero, Racismo, Escravidão

Resumo

A expressão rua da lama aparece em romances de diversos escritores dos anos 1930, representando o espaço de prostituição feminina na região nordeste. No presente artigo, mapeamos o uso dessa expressão e discutimos o contexto em que está inserida nas obras de Jorge Amado, Graciliano Ramos e José Lins do Rego, sobretudo. Mas quem são as mulheres que vão viver nessa rua? E porque? As identidades de genero, classe social e raça se revelam determinantes no caminho para este destino comum.

Biografia do Autor

Miriane da Costa Peregrino, Universidade de Mannheim, Alemanha

Miriane Peregrino é doutora em Ciência da Literatura/Literatura Comparada pela UFRJ e é mestre e especialista em Literatura Brasileira pela UERJ. Entre agosto de 2017 e fevereiro de 2018 realizou Estágio de Pesquisa na Universidade Agostinho Neto, em Angola, desenvolvendo estudos sobre literatura angolana contemporânea e suas relações com a literatura brasileira. Tem interesse em estudos sobre literaturas em língua portuguesa, a formação de campos literários contemporâneos e suas relações com os fenômenos da globalização cultural e pós-colonialismo. Atualmente, é Pesquisadora Assistente do Departamento de Literatura e Estudos de Mídia da Universidade de Mannheim, Alemanha, e bolsista da Fundação Baden-Württemberg.

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Publicado

2020-03-23

Edição

v. 24 n. 42 (2020): Literatura brasileira: modernista e contemporânea

Seção

Artigos

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