Letramento literário em perigo: a experiência com o texto literário em cursos de licenciatura em Letras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v24i44.36012

Palavras-chave:

Ensino, Literatura, Formação docente, Humanização

Resumo

Como se dá a relação entre a literatura e os estudantes dos cursos de Letras? A potencialidade humanizadora do texto literário é explorado no âmbito da formação docente? Por meio de tais questionamentos, este artigo busca explorar a necessária relação entre a obra literária e seus leitores, no que tange aos processos de formação docente da área de Letras. Tendo como farol a obra de Antonio Candido, buscar-se-á contribuir com o debate de tão importante temática e, consequentemente, reforçar e fortalecer a relevância das licenciaturas no processo de democratização do saber.

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Biografia do Autor

Daniele dos Santos Rosa, Instituto Federal de Brasília

Possui Graduação em Letras (2005), Mestrado (2009) e Doutorado em Literatura (2014), realizados na Universidade de Brasília/UnB. É professora de Literatura, no curso de Licenciatura em Língua Espanhola, e no Mestrado Profissional em Educação Técnica e Tecnológica no Instituto Federal de Brasília/IFB. Atua no grupo de pesquisa: Literatura e Modernidade Periférica, desenvolvendo pesquisas e orientações. É autora da obra Poesia e história em Pedro Páramo, de Juan Rulfo, publicada em 2015; e organizou diversas obras que tratam da teoria, crítica e ensino da Literatura. Seus estudos, centrados na teoria, crítica e ensino da Literatura, fundamentam-se no reconhecimento da obra literária, autônoma, como resultado dialético da relação entre forma e conteúdo, que, como proposta hermenêutica, transfigura a vida concreta, apreendendo, quando possível, a necessária totalidade da história humana.

Amanda Luzia da Silva, Instituto Federal de Brasília

Professora de Literatura do curso de Licenciatura em Letras/Espanhol do Instituto Federal de Brasília (IFB), campus Ceilândia. No mestrado pesquisou a posição do leitor no romance O jogo da amarelinha (1963), de Julio Cortázar, no programa de Língua Espanhola e Literatura Espanhola e Hispano-Americana da Universidade de São Paulo (USP). É doutoranda do programa de História e Teoria Literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), desenvolvendo uma pesquisa sobre a literatura produzida em conventos femininos. Tem interesses na área de Teoria Literária, Literaturas Espanhola e Latino-americana, Teoria da memória, Psicanálise e Estudos de Gênero.   

Marcos Paulo Ferreira da Silva, Instituto Federal de Brasília

Graduando do Curso Superior de Licenciatura em Letras/ Língua Espanhola pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) campus Ceilândia. Entre 2018-2019 atuou como bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Entre 2019-2020 foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC-IFB) onde realizou pesquisa na área de Teoria e Análise Linguística. Atualmente realiza pesquisa sobre Letramento Literário dentro de cursos de Licenciatura em Letras. Tem interesse em Teoria Literária e Literatura Comparada, com ênfase em Literatura e outras Artes.

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Publicado

2020-11-02