Visões da floresta: Enlace histórico e literário do espaço amazônico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v27i52.46390

Palavras-chave:

Espaço amazônico, Visões, História, Literatura

Resumo

O espaço amazônico é, por assim dizer, palco de inúmeras obras tanto em literatura quanto em outras áreas do conhecimento, sejam elas de ficção ou não ficção. Houve um período em que retratar essa natureza, sua paisagem, seus costumes, suas riquezas era um fator significativamente buscado para ser explorado, o que ocasionou em diversas escritas que tinham em seu âmago retratar o espaço conhecido como Amazônia e, com isso, gerou-se uma série de visões acerca desta região.

Biografia do Autor

Daniela de Oliveira Silva, Universidade Federal do Pará

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Linguagens e Saberes na Amazônia (PPLSA/UFPA).Bolsista FAPESPA. Graduada em Letras - Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará (2019). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Línguas, Trabalho e Formação Docente (GEPELF). Estudante no grupo de pesquisa CARDILLA - Cartografias dos processos decoloniais literários e linguísticos latino-americanos, do(a) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

César Martins de Souza, Universidade Federal do Pará

Mestre em Antropologia/UFPA. Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense. Professor do Programa de Pós-Graduação em Linguagens e Saberes da Amazônia e do Campus de Bragança, ambos da UFPA. Investigador Externo do Centro de Estudios de la Argentina Rural/Universidad de Quilmes-Argentina. Editor-Chefe da Nova Revista Amazônica/UFPA.

Sérgio Wellington Freire Chaves, Universidade Federal do Pará

Docente de Teoria Literária da UFPA e discente como doutorando do Programa de Pós-graduação em Letras da UERN. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Língua Portuguesa, Trabalho e Formação Docente – GEPELF. Área de atuação: Teoria Literária – Narratologia; Letramento Literário.

Referências

BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Tradução Antonio de Pádua Danesi; revisão da tradução Rosemary Costhek Abílio. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

BRAGA, Rhalf Magalhães. O espaço geográfico: um esforço de definição. In.: Espaço e tempo. São Paulo: GEOUSP, 2007, p. 65-72.

BRANDÃO, Luis Alberto. Espaços literários e suas expansões. Aletria: revista de estudos de literatura, Belo Horizonte, 2007, p. 207-220.

CARVALHAL, Tania Franco. Literatura comparada. 4º ed. São Paulo: Ática, 2006.

CHIAPPINI, Ligia. Literatura e história. Notas sobre as relações entre os estudos literários e os estudos historiográficos. Universidade de São Paulo, 1999, p. 18-28.

CORDEIRO, Matheus Villani: “A Amazônia que eu vi”: Gastão Cruls e a produção etnográfica das sociedades indígenas dos limites do Brasil. Faces da história, Assis-SP, v. 5, n. 1, p. 47-63, jan.-jun., 2018.

DAMATTA, Roberto. Digressão: A fábula das três raças, ou o problema do racismo à brasileira. In.: ______. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 1987, p. 58-85.

DIMAS, Antônio. Espaço e romance. 3. ed. São Paulo: Ática, 1994.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio século XXI escolar: O minidicionário da língua portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

FREITAS, Maria Teresa de. A História na literatura: princípios de abordagem. Revista de História, [S. l.], n. 117, p. 171-176, 1984.

FURTADO, Marlí Tereza. Universo derruído e corrosão do herói em Dalcídio Jurandir. Sínteses, Revista dos Cursos de Pós-Graduação, [S. l.], v. 9, p. 169-180, 2004.

GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. São Paulo: Ática, 2002.

GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Amazônia, Amazônias. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2012.

JURANDIR, Dalcídio. Ponte do galo. Bragança: Pará.grafo Editora, 2017.

JURANDIR, Dalcídio. Três casas e um rio. 4. ed. Bragança: Pará.grafo Editora, 2018.

LEAL, Marcilene Pinheiro. Identidade e hibridismo em Dalcídio Jurandir: a formação identitária de Alfredo, em Três casas e um rio. 2008. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação, Curso de Mestrado em Letras, Belém, 2008.

MAUÉS, Raymundo Heraldo; MOTTA-MAUÉS, Maria Angélica. O modelo da “reima”: representações alimentares em uma comunidade amazônica. Dialnet, Anuário Antropológico, 1978. v. 2. p. 120-147.

ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.

PAIVA, Marco Aurélio Coelho de. O sertão amazônico: o inferno de Alberto Rangel. Sociologias, Porto Alegre, ano 13, n. 26, jan./abr., p. 332-362, 2011.

PRESSLER, Gunter Karl. Belém de Dalcídio ou história e experiência literária da paisagem urbana da Amazônia. Nova Revista Amazônica – Dossiê Amazônia, v. 4. n. 1, Bragança, 2016.

RANGEL, Alberto. Inferno Verde. Manaus: Editora Valer, 2008.

REIS, Artur César Ferreira. Amazônia: conceito, sua evolução histórica. In.: ______. A Amazônia e a integridade do Brasil. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2001, p. 15-30.

RODRIGUES, Alcir de Vasconcelos Alvarez. Espaço ficcional em Ponte do Galo, de Dalcídio Jurandir. In.: XI Congresso Internacional da ABRALIC: Tessituras, interações, convergências. 13-17 jun. 2008.

SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. Tradução Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, Belo Horizonte, UFMG, 2007.

WALLACE, Alfred Russel. Viagens pelo Amazonas e rio Negro. Brasília: Senado Federal, 2004.

Downloads

Publicado

2023-09-27

Edição

Seção

Artigos