A ponderação resiliente no discurso da personagem “Hamlet”, de William Shakespeare, como elemento disruptor da ação dramática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v26i48.46416

Palavras-chave:

Personagem, resiliência, reflexão

Resumo

O trabalho objetiva discutir de que forma a ação dramática da personagem “Hamlet”, de William Shakespeare, realiza-se no momento em que ela pondera sobre as possibilidades de agir-no-mundo. Essa ponderação se torna o elemento que transforma suas ações diante do mundo. Sendo assim, teremos como base de discussão a crítica feita por Harold Bloom sobre a tragédia. Além disso, discutiremos os princípios de resiliência, como força de intervenção reflexiva diante dos traumas existentes no sujeito “Hamlet”.

Biografia do Autor

Jair Pereira Oliveira, Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura

Doutorado e Mestrado, ambos pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), na Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidades (PPGLI). Graduado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Pesquisador Associado ao CLAEC (Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura). Professor de Língua Portuguesa na Educação Básica pelo estado da Paraíba. Tutor a Distância na disciplina "Literatura Hispano-Americana II" pela EAD/UFPB.

Referências

AUERBACH, Erich. Mímesis. São Paulo: Perspectiva, 1971.

BRANDÃO, Juliana Mendanha. Resiliência: de que se trata? O conceito e suas imprecisões. 136 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas – UFMG, 2009.

BLOOM, Harold. Abaixo as verdades sagradas. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

CABRAL, Stela Araújo; LEVANDOWSKI, Daniela Centenaro. Resiliência e Psicanálise: aspectos teóricos e possibilidades de investigação. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. São Paulo, 16(1), p. 42-55, mar. 2013. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1415-47142013000100004>. Acesso em: 14/02/2022.

CREMASCO, Maria Virginia Filomena. Quando a resiliência pode ser uma aposta para a psicanálise: ampliações clínicas do trauma e do luto. Tempo Psicanalítico, Rio de Janeiro, v. 50.2, jul./dez. 2018. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382018000200018&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 14/01/2022.

DELEUZE, Gilles. Lógica do Sentido. São Paulo: Perspectiva, 2007.

DELEUZE. Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs, vol. 3. São Paulo: Editora 34, 2012.

SHAKESPEARE, William. Hamlet. Trad. Millôr Fernandes. Porto Alegre: L&PM, 2021.

UNGARETTI, Mariana Steiger. Revisão literária sobre a relação de resiliência com conceitos psicanalíticos. Diaphora Revista da sociedade de psicologia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. v. 13. n. 1 p. 63-69, jan/jul 2013. Disponível em: <http://www.sprgs.org.br/diaphora/ojs/index.php/diaphora/article/view/86>. Acesso em: 10/08/2021.

PRADO, Décio de Almeida. A personagem no teatro. In: _____; C NDIDO, A. et al. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1998, p. 81-102.

Downloads

Publicado

2022-03-05