Slam das Minas: a insurgência e o protagonismo das poetas mulheres no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.55702/3m.v27i51.50548Palavras-chave:
Slam das Minas, Poetry Slam, feminismoResumo
No Brasil, ao contrário da cena hip hop, que tem sido um universo predominantemente masculino, o Poetry Slam tem se tornado um espaço de libertação e de resistência das poetas mulheres por meio da criação e da ampliação do Slam das Minas. Neste artigo, é traçado um panorama da ascensão das vozes femininas nas batalhas poéticas brasileiras, em especial nas capitais do Rio de Janeiro e São Paulo, mostrando fatores que impulsionaram a cena, como, por exemplo, o encontro entre slammers na Festa Literária das Periferias em 2015 e o contexto político do país.Referências
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo da história única. Tradução Julia Romeu. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
BRATTON, Benjamin. A pilha negra. In: YÚDICE, George (Org.). Revista Observatório Itaú Cultural, São Paulo, n. 20, p. 114-125, jan./jun. 2016.
DALCASTAGNÉ, Regina. Um território contestado: literatura brasileira contemporânea e as novas vozes sociais. Iberic@al, n. 2, p. 13-18, out. 2012. Disponível em: <https://iberical.sorbonne-universite.fr/wp-content/uploads/2012/03/002-02.pdf>. Acesso em: 01 fev. 2022.
DI LEONE, Luciana. Y ahora que sí se escucha: oralidade, colectivos y resistências em la poesia contemporânea brasileña. El jardín de los poetas: revista de teoría y crítica latino-americana, Mar del Plata, ano 5, n. 9, 2019.
DUARTE, Mel (Org.). Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta. São Paulo: Planeta do Brasil, 2019.
FERREIRA, Carolina Vidal. As mulheres no Slam: poesia, feminismos e insurgências. VIII Seminário Internacional de Pesquisas em Mídia e Cotidiano, p. 179-194, mar. 2021 Disponível em: <http://designnaleitura.net.br/8sipmc/files/gt1_017_18042.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2022.
FREITAS, Daniela. S. de. Slam Resistência: poesia, cidadania e insurgência. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, n. 59, p. 1-15, jan./abr. 2020. <https://doi.org/10.1590/2316-40185915>. Acesso em: 07 fev. 2022
FYA, Nega. Fera Ferida. In: DUARTE, Mel (Org.). Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta. São Paulo: Planeta do Brasil, 2019, p. 180.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2019.
LEÃO, Ryanne. às vezes. In: DUARTE, Mel (Org.). Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta. São Paulo: Planeta do Brasil, 2019. p. 211.
LORDE, Audre. Poesia não é um luxo. In: _____. Irmã Outsider. Tradução Stephanie Borges. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019, p. 44-48.
LUDMER, Josefina. Literaturas pós-autônomas. Sopro: panfleto político-cultural, n. 20, fev. 2010. Disponível em: <http://www.culturaebarbarie.org/sopro/n20.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2022.
NASCIMENTO, Tatiana. Cuírlombismo literário. São Paulo: N-1 Edições, 2019.
OLIVEIRA, Daniele Rodrigues. Pensar e escrever a periferia: Flup como um lance de política cultural. Rio de Janeiro, 2019. Dissertação (Mestrado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade) – Departamento de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
PATRÍCIO, Mariana; ROQUE, Tatiana. As pautas e os ecos de junho de 2013. Revista Cult, São Paulo, 13 de junho de 2018. Disponível em: <https://revistacult.uol.com.br/home/as-pautas-e-os-ecos-de-junho-de-2013/>. Acesso em: 28 nov. 2021.
ROTONDO, Santiago Alfaro. Diversidade restrita: o regime do patrimônio imaterial e as culturas populares no Peru. In: YÚDICE, George (Org.). Revista Observatório Itaú Cultural, São Paulo, n. 20, p. 208-219, jan./jun. 2016.
SPITZNER, Marcelo. Lundu, Padê, Apocalipse Cuír – Entrevista com Tatiana Nascimento dos Santos. Uniletras, Ponta Grossa, v. 39, n. 2, p. 257-268, jul./dez. 2017. Disponível em: <https://revistas.uepg.br/index.php/uniletras/issue/view/653>. Acesso em: 02 nov. 2021.
TENNINA, Lucía. Cuidado com os poetas!: literatura e periferia na cidade de São Paulo. Tradução Ary Pimentel. Porto Alegre: Editora Zouk, 2017.
YÚDICE, George (Org.). Revista Observatório Itaú Cultural, São Paulo: Itaú Cultural, n. 20, jan./jun. 2016.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).