A poesia imigrante campeã do Festival Portugal Slam entre 2019 e 2022
DOI:
https://doi.org/10.55702/3m.v27i51.59166Palavras-chave:
Poetas imigrantes, Poetry Slam, Imigração, Portugal SlamResumo
3, 2, 1 Slam! Este texto objetiva analisar poesias de cinco poetas imigrantes em Portugal e que participaram das finais do Portugal Slam entre os anos de 2019 e 2022. As poesias analisadas são produções de três brasileiras e dois angolanos: Carol Braga, Maria Giulia Pinheiro, Marina Campanatti, DJ Huba e Lucerna do Moco. Poetry slams são competições de poesia falada que proporcionam expressão, partilha e sociabilidade. Portugal é um país com forte histórico ligado a imigração, em que há uma defesa do acolhimento aos imigrantes por meio da ideia de lusofonia, mas que na prática ainda entende essas pessoas enquanto inferiores e menos detentoras de direitos. Nesse contexto, os slams possibilitam que os imigrantes afirmem suas identidades e estabeleçam relações mais horizontais. Intencionamos valorizar o conteúdo das poesias e destacar os temas relacionados à questão imigratória que estão presentes nos escritos.
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