2.4 A existência exilada (2001, trad. Márcia Sá Cavalcante Schuback)

Autores

  • Jean-Luc Nancy

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v27i53.61193

Palavras-chave:

exílio, asilo, próprio, lugar do corpo, linguagem, ser-com

Resumo

Partindo do topos clássico do exílio na tradição ocidental, Nancy critica o uso do modelo dialético que entende o exílio como exterioridade em contradição com asilo, enquanto interioridade. Para ele, o exílio deve ser antes definido como asilo no exílio do próprio, implicando, portanto, um significado totalmente diverso do próprio. Nancy esboça os lugares em que o asilo no exílio deve ser investigado: o lugar do corpo, da linguagem e do com.

Biografia do Autor

Jean-Luc Nancy

Jean-Luc Nancy (1940-2021) foi professor titular e emérito na Universidade Marc Bloch em Estrasburgo, França. Juntamente com o amigo e colega Philipe Lacoue-Labarthe fundou, na década de 1980, o Centro de investigações filosóficas sobre o político. Escreveu inúmeros artigos e livros sobre filósofos clássicos. Com um pensamento original, contribuiu para o pensamento contemporâneo da comunidade, da natureza do político, do sentido e do corpo. Entre as traduções feitas no Brasil de sua obra, destacam-se: Banalidade de Heidegger (Via Verita, 2017); Demanda: Literatura e Filosofia (Argos, 2016); A Comunidade Inoperada (7 Letras, 2016); O Pensamento Despojado (Lumme editor, 2015); Corpo, Fora. (7Letras, 2015); Arquivida: do senciente e do sentido (Iluminuras, 2014); O Mito Nazista: seguido de O espírito do nacional-socialismo e o seu destino, com Philippe Lacoue-Labarthe (Iluminuras, 2002); O Título da Letra (Uma leitura de Lacan), com Philippe Lacoue-Labarthe (Escuta, 1991); O absoluto literário, com Philippe Lacoue-Labarthe (EUnB, 2022).

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Publicado

2023-09-29