A cidade escrita por mulheres
o cotidiano urbano na poesia de Camila Assad e Marília Garcia
DOI:
https://doi.org/10.55702/3m.v28i56.65435Palavras-chave:
flâneuse, poesia contemporânea, espaço públicoResumo
Nas últimas décadas, críticas feministas têm proposto novas formas na abordagem das relações cotidianas entre a mulher e o espaço público. Contra a tradição que vincula o flâneur ao anonimato possibilitado apenas ao homem, Lauren Elkin (2017 [2022]), Elizabeth Wilson (2001 [2005]), entre outras, buscam rever o apagamento da história pública das mulheres. O presente artigo parte dessa premissa para investigar como a poesia de Camila Assad (Desterro, 2019) e Marília Garcia (“parque das ruínas”) vincula a escrita e os corpos femininos ao cotidiano infraordinário (Perec, 2010) das ruas.
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