Rita Lee

autoficção e autobiografia como complementares escritas de si

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v29i59.66982

Palavras-chave:

Autoficção, Autobiografia, Rita Lee, Literatura contemporânea

Resumo

O artigo analisa O mito do mito: de fã e louco, todo mundo tem um pouco (2024), de Rita Lee, destacando os elementos de autoficção presentes na obra. A autora mistura realidade e ficção ao criar uma protagonista chamada Rita Lee, que explora suas inquietações em uma consulta terapêutica. O estudo aplica conceitos de biografia e autoficção de autores como Serge Doubrovsky (1977) e Virginia Woolf (1958), comparando o quadro teórico com as autobiografias de Rita Lee. A análise propõe uma reflexão sobre a fusão entre vida pública e privada, especialmente no contexto das redes sociais. A obra da compositora é vista como um exercício literário que antecede suas autobiografias, explorando as ambiguidades entre verdade e ficção.

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Biografia do Autor

Heloisa Maria Silveira Pontel, Universidade de Caxias do Sul

Mestranda em Letras e Cultura, com graduação em Publicidade e Propaganda. Atua como colaboradora na área de Extensão da Universidade de Caxias do Sul. Suas áreas de interesse incluem Redação, Storytelling, bem como as Representações Discursivas do Envelhecimento e das Questões de Gênero. Possui experiência na área de Comunicação, com ênfase em Publicidade e Propaganda.

Márcio Miranda Alves, Universidade de Caxias do Sul

Doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP). Autor do livro Erico Verissimo e o jornalismo: fontes para a criação literária (Paco Editorial), publicado em 2019. Foi bolsista do Programa de Doutorado-sanduíche na Universidade Livre de Berlim (Alemanha), entre 2011 e 2012. Professor nos cursos de Letras e de Jornalismo na Universidade de Caxias do Sul (UCS). Coordena, desde 2019, o Programa de Pós-graduação em Letras e Cultura da UCS. Editor-chefe da revista acadêmica Antares: Letras e Humanidades e membro da Cátedra Sérgio Vieira de Mello.

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Publicado

2025-12-01

Edição

v. 29 n. 59 (2025): Dossiê Literatura e Intimidade

Seção

Dossiê

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