“O ouro é abolido mas seu brilho e reflexo são tesourizados”

a vibração do vivo e o relato da memória na escrita diarística de Maria Gabriela Llansol

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v29i59.67014

Palavras-chave:

Maria Gabriela Llansol, Escrita diarística, Memória, imaginário

Resumo

Tomando-se como referência algumas entradas dos diários da escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol, publicados no Brasil em 2011, objetiva-se investigar operações da escrita memorialística empreendidas pela autora em uma conjuntura própria, através da criação de conceitos terminológicos peculiares, destacando-se a fatura e a prevalência do imaginário sobre a realidade factual.

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Biografia do Autor

Ivon Rabelo Rodrigues, Universidade Federal de Pernambuco

Graduado em Letras pela AESA-CESA (Arcoverde/PE) em Português/Inglês e suas respectivas Literaturas. Especialista em Programação do Ensino de Língua Portuguesa pela UPE (Garanhuns/PE). Especialista em Língua e Literatura Inglesa pela FAFIRE (Recife/PE). Especialista em Literatura Brasileira pela FAFIRE (Recife/PE). Mestre pelo PPGLI - Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba (Campina Grande/PB). Doutorando pelo PPG LETRAS da UFPE (Recife/PE).

Alfredo Adolfo Cordiviola, Universidade Federal de Pernambuco

Licenciado em Letras pela Universidade de Buenos Aires (1986), Mestre em Teoria da Literatura pela UFPE (1993) e Doutor em Estudos Hispânicos e Latino-americanos pela University of Nottingham, Reino Unido (1998). Pós-doutor na Universidade de Buenos Aires (2011–2012), Visiting Scholar na New York University (2016–2017), Investigador Visitante na Universidade Nacional de Córdoba (2022–2023). Professor Titular no Departamento de Letras e no Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

2025-12-01