Ginger e Fred --— quando a luz se apaga no tempo espetacular.

Autores

  • Anna Paula Soares Lemos Universidade Federal Fluminense Escola de Comunicação

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v18i29.9707

Palavras-chave:

Fellini, Ginger e Fred, televisão, espetáculo, imitação

Resumo

O artigo faz uma análise do filme Ginger e Fred (1985) do diretor italiano
Federico Fellini. O filme coloca a TV no foco da câmera cinematográfica
como um circo de fragilidades e caricaturas onde tudo se tornou mercadoria
e imitação, uma artificialidade codificada. Fellini reflete sobre a morte da
poesia do cinema em tempos de televisão como álibi para chegar às questões
universais que atingem o homem e o artista contemporâneo.

Biografia do Autor

Anna Paula Soares Lemos, Universidade Federal Fluminense Escola de Comunicação

Anna Paula Soares Lemos

É doutora e mestre em Literatura Comparada na Faculdade de Letras — Departamento de Ciência da Literatura da UFRJ, integra o grupo de pesquisa Formação do Brasil Moderno: literatura, cultura e sociedade, certificado pela UFRJ e registrado no diretório da CNPq, atuando na linha de pesquisa Literatura e Imagem. É jornalista e defendeu no Mestrado a dissertação Ariano Suassuna, o palhaço-professor e sua Pedra do Reino publicada pela Editora Multifoco. Com bolsa CNPq e PDEE — Capes, defendeu a tese Anotações de um diretor: o cinema de Federico Fellini na televisão com pesquisa feita em La Sapieza di Roma, no Centro Sperimentale de Cinematografia di Roma e na Fondazione Federico Fellini. Integra o corpo docente do Mestrado em Letras e Ciências Humanas da UNIGRANRIO e faz parte do Núcleo de Formação Geral da Universidade. É ainda professora de Teoria da Comunicação dos cursos de graduação em Jornalismo e Publicidade e Propaganda da UNIGRANRIO.

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Publicado

2014-05-15