NIETZSCHE E A LINGUAGEM: METAFÍSICA OU ARTE?
DOI:
https://doi.org/10.59488/tragica.v3i2.25905Palavras-chave:
linguagem, metafísica, arte.Resumo
Tomando como referência o que está dito no fragmento póstumo 14[119] da primavera de 1888, tentaremos pensar em que medida Nietzsche distingue duas possibilidades de linguagem, a metafísica e a artística. Ambas são compreendidas, respectivamente, como posicionamentos decadente e ascendente diante do mesmo fenômeno, qual seja: o “estado estético” anterior que funda toda a “linguagem”, enquanto ato de compreensão imediata do homem. Se por um lado prevalecerá a linguagem metafísica que visa à cristalização deste acontecimento, fundando valores que denigrem a vida, caberá, por sua vez, à linguagem artística o empenho de restaurar uma linguagem criadora, a que o filósofo atrela uma forma especial de “estado estético”, a “embriaguez”.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado simultaneamente sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY). Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (por exemplo: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.