NIETZSCHE E A LINGUAGEM: METAFÍSICA OU ARTE?

Autores

  • Joana Quiroga de Figueiredo Côrtes UFES

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v3i2.25905

Palavras-chave:

linguagem, metafísica, arte.

Resumo

Tomando como referência o que está dito no fragmento póstumo 14[119] da primavera de 1888, tentaremos pensar em que medida Nietzsche distingue duas possibilidades de linguagem, a metafísica e a artística. Ambas são compreendidas, respectivamente, como posicionamentos decadente e ascendente diante do mesmo fenômeno, qual seja: o “estado estético” anterior que funda toda a “linguagem”, enquanto ato de compreensão imediata do homem. Se por um lado prevalecerá a linguagem metafísica que visa à cristalização deste acontecimento, fundando valores que denigrem a vida, caberá, por sua vez, à linguagem artística o empenho de restaurar uma linguagem criadora, a que o filósofo atrela uma forma especial de “estado estético”, a “embriaguez”.

Biografia do Autor

Joana Quiroga de Figueiredo Côrtes, UFES

Mestranda em Filosofia pela Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Vitória, ES, Brasil.

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Publicado

2010-06-04