O CORPO CRIADOR, DANÇARINO-POETA DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.59488/tragica.v5i1.25926Palavras-chave:
Corpo criador, vontade de potência, estilo, poesia, dançaResumo
A nossa proposta é a de elaborar a compreensão do ser próprio corporalcriador em devir, que cria a si mesmo, por si mesmo e para além de si mesmo,tornando-se o que é: poeta da própria existência que faz da vida uma obra de arte por meio de um estilo singular na arte de viver. O objetivo deste texto é o de discutir as possibilidades de uma educação de si no sentido filosófico que põe em questão o valor da existência a partir da consideração do processo de apropriação de si enquanto “corpo criador” que deve se preparar para afirmar poeticamente o devir como a dança da vida. O corpo é pensado filosoficamente por Nietzsche como o ser próprio a partir do qual surgem pensamentos e sentimentos, e cuja vontade reúne e coordena a multiplicidade de impulsos, pulsões, instintos, desejos e inclinações do ser humano. Apresenta-se aquiuma interpretação do corpo segundo Nietzsche em que se discute o papel da sensibilidade na interpretação a partir dos afetos e impulsos do corpo, o “pressuposto fisiológico” da “grande saúde” do corpo criador e o devir em que se torna o que é.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado simultaneamente sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY). Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (por exemplo: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.