O SÍMILE DA MULHER E A FIGURA DE CIRCE COMO “MIMESIS RETÓRICA” EM NIETZSCHE

Autores

  • Rodrigo Francisco Barbosa PUC-PR

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v7i2.26144

Resumo

A maneira pela qual procuramos assimilar a “retórica” em Nietzsche de modo a pensá-la sob a ótica de um gesto sofista é compreendendo-a, primeiramente, a partir da noção de “mimesis retórica”2 . A “mimesis retórica” é uma espécie de “fusão” entre “retórica” e “poética” caracterizada pela “apropriação, por uma imitação que se desenvolve ao longo de todo o curso, nessas escolas em que o diretor era sofista, de todas as obras da Antiguidade Clássica” e, especialmente, pela capacidade de “produzir o novo, ser inventiva, criativa”3 . Se considerarmos que as figuras de linguagem, os tropos, tais como a “metáfora, metonímia, sinédoque, etc”, além de serem “conceitos chave” no esboço da “teoria da linguagem” de Nietzsche, são, sobretudo, os “principais procedimentos” do “uso retórico da linguagem” que, como um “conjunto de figuras e esquemas da antiga arte retórica” percorrem os escritos de Nietzsche, então, podemos aceitar toda essa instrumentalização como uma “mimesis retórica”4 .

Biografia do Autor

Rodrigo Francisco Barbosa, PUC-PR

Doutorando em filosofia pela PUCPR, Curitiba, PR, Brasil. Contato: semcentro@gmail.com

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Publicado

2014-07-16

Edição

Seção

Artigos