NIETZSCHE E O IMORALISMO DA VIRTUDE: UMA LEITURA A PARTIR DO CAPÍTULO SÉTIMO DE PARA ALÉM DE BEM E MAL

Autores

  • Flavio Sousa PUC-PR

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v7i2.26145

Resumo

É inegável que no ponto de vista da tradição filosófica a configuração elaborada por Nietzsche a propósito do modo como se compreende virtude é significativamente inovadora. Isso se deve ao fato de que com ele se torna possível pensar as virtudes em um sentido nunca antes experimentado, que é no sentido extramoral, isto é, para além dos valores morais de bem e mal. Pensar a virtude para além das fronteiras impostas pela moralidade tem como consequências uma ressignificação radical daquilo que se entende comumente por virtude: ser virtuoso não é mais um tornar-se virtuoso por meio da adequação aos ideais existentes, mas sim, um fazer-se virtuoso pelo constante processo de autocriação por meio do qual a virtude ganha poder.1

Biografia do Autor

Flavio Sousa, PUC-PR

Mestrando em Filosofia pelo do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PPGF/PUCPR, Bolsista CAPES, Curitiba, PR, Brasil. Contato: flavio_fsousa@hotmail.com

Downloads

Publicado

2014-07-16

Edição

Seção

Artigos