NIETZSCHE SEGUNDO DELEUZE: A FILOSOFIA E O RECURSO À TERMINOLOGIA DAS FORÇAS

Autores

  • Claudio Vinícius Felix Medeiros PUC/SP

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v6i2.26680

Palavras-chave:

Filosofia Contemporânea, Filosofia Moderna, História das Ciências

Resumo

Este artigo pretende situar o uso da terminologia das forças na leitura deleuziana da genealogia de Nietzsche e, logo em seguida, reportar este fato à centralidade que a ação das forças assume no pensamento de Isaac Newton. De Fato, o grande movimento da Mecânica Clássica talvez tenha sido conduzido, fundamentalmente, pela refutação da cosmologia cartesiana e pela introdução do conceito de força. Não coincidentemente este conceito repercute, dentro de certas proporções semânticas, na atitude filosófica de Nietzsche de recusa do cogito cartesiano. É como se Nietzsche estivesse aí substituindo uma metafísica do sujeito por uma “física do pensamento”, onde os elementos primordiais do pensamento deixam de ser a verdade e o erro e passam a ser a sucessão das forças que se apoderam do pensamento. Assim, partindo do aforismo 13 de Genealogia da Moral pode-se muito bem refletir sobre uma correlação entre os caminhos abertos pelos dois autores.

Biografia do Autor

Claudio Vinícius Felix Medeiros, PUC/SP

Mestrando no Programa de Estudos Pós-Graduados emFilosofia– PUC/SP, Bolsista FAPESP, São Paulo, SP, Brasil.

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Publicado

2019-07-16