A MEMÓRIA ENTRE O CAOS E A RECOGNIÇÃO: CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTE E CRIAÇÃO NA FILOSOFIA DE GILLES DELEUZE

Autores

  • Danilo Augusto Santos Melo UFF

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v8i2.26817

Resumo

Podemos abordar a obra de Gilles Deleuze como uma filosofia da criação, já que nela encontramos o tratamento deste problema vinculado aos diversos campos a que ele se dedica, como a literatura, a pintura, o teatro, a música, o cinema e a própria filosofia. Portanto, torna-se evidente no pensamento deleuzeano que arte e filosofia se encontram estreitamente relacionadas enquanto diferentes tarefas criadoras que participam de um mesmo processo imanente, ou seja, que derivam de um plano de engendramento cuja condição de emergência não supõe qualquer anterioridade de elementos ou instâncias condicionantes. Neste sentido, Deleuze considera que a criação surge imediatamente como um caso de devir. E este é o ponto que o filósofo sustenta em todo o percurso de seu pensamento. Ou seja, é desde a perspectiva do devir que Deleuze pensa a criação, de modo que o processo criador pode ser entendido como imanente. Mas, o que quer dizer isto?

Biografia do Autor

Danilo Augusto Santos Melo, UFF

Professor Adjunto do Departamento de Psicologia da UFF, Rio das Ostras, RJ, Brasil. Contato: danilomelo.uff@gmail.com

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Publicado

2015-07-16