NIETZSCHE, PRECURSOR DA RITMANÁLISE? A RECEPÇÃO LUSO-BRASILEIRA DO PENSAMENTO NIETZSCHIANO PELO FILÓSOFO FANTASMA LÚCIO PINHEIRO DOS SANTOS

Autores

  • Geraldo Dias UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v11i3.27360

Palavras-chave:

Lúcio Pinheiro dos Santos, Nietzsche, Ritmanálise, Recepção Luso-brasileira

Resumo

Lúcio Alberto Pinheiro dos Santos (1889-1950), filósofo lusitano-brasileiro, tem suscitado renovado interesse na história da filosofia contemporânea. Por causa do desaparecimento de sua obra e da falta de informações a seu respeito, em torno da concepção denominada ritmanálise, laconicamente entendida como uma teoria desenvolvida por Gaston Bachelard e Henri Lefebvre, surgiu a questão de saber quem é, afinal, seu verdadeiro criador. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é desvelar um pouco da história de Lúcio Pinheiro, conhecido como filósofo fantasma, mostrar alguns registros, pistas e evidencias da obra desaparecida, de sua movimentação editorial durante o período em que esteve exilado no Brasil (1927-1950), suas atividades cívico-políticas e, por fim, apontar que ele participou da recepção do pensamento de Nietzsche em duas perspectivas complementadores: ao procurar dissociar o filósofo da propaganda nazifascista e ao situá-lo como precursor de sua doutrina da ritmanálise.

Biografia do Autor

Geraldo Dias, UNIFESP

Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, SP, Brasil. Contato: g.dias@unifesp.br.

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Publicado

2018-11-13

Edição

Seção

Artigos