Drogadição: as duas questões de Deleuze e Lancetti e uma resposta spinozista

Autores

  • Carlos Eduardo Fraga UFF, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v16i1.58082

Resumo

Este artigo utiliza a filosofia de Spinoza para pensar o problema da dependência de drogas psicoativas. Partindo-se do conceito de desejo como essência do ser humano, busca-se uma definição para a drogadição. Somente a explicando como uma afecção do desejo se pode realmente compreendê-la. Um desejo excessivo e fixado na alteração de percepção é o que produz a drogadição. Esta seria sua definição genética, o que explica sua produção, assim como nos ensina o método do filósofo no TIE. É um conceito principalmente pragmático, pode servir como ferramenta na construção de uma clínica própria e de políticas públicas adequadas ao problema. Para chegar a esta definição, nos valemos também das reflexões de Gilles Deleuze sobre drogas e das práticas em redução de danos de Antonio Lancetti.

Biografia do Autor

Carlos Eduardo Fraga, UFF, Brasil

Doutor em Psicologia pela UFF

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Publicado

2023-05-24