A Reestruturação Urbana em Resende-RJ e a Autossegregação Socioespacial

Autores

  • Livia Maria de Souza Magalhães Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2017.16315

Palavras-chave:

Reestruturação Urbana, Valorização e Especulação Imobiliária, Autossegregação e Cidade Média

Resumo

O Médio Vale Paraíba possui posição geográfica estratégica -- está entre as metrópoles do Rio de Janeiro e de São Paulo. A microrregião recebeu um aporte de infraestrutura e investimentos públicos e privados a partir da lógica pós-fordista da década de 1990, com atração de unidades industriais. A chegada dessas indústrias foi, desse modo, vinculada à possibilidade de progresso, modernização e visibilidade num caráter diferencial ao que as cidades do Médio Vale Paraíba já haviam vivenciado. Devido à reestruturação no polo industrial, houve uma demanda maior por mercadorias urbanas, o que gerou aumento do preço da terra, valorização e especulação imobiliária, privilegiando, dessa maneira, certas áreas, que são os centros de investimento de capital, em detrimento de outras, que entraram em processo de marginalização. É este o “cenário” para o lançamento de condomínios e loteamentos fechados em Resende, o que configura um processo de autossegregação nessa cidade média.

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Biografia do Autor

Livia Maria de Souza Magalhães, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestranda em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia. Bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Membro do Grupo de pesquisa sobre Reestruturação e Centralidade -- GRUCE.

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Publicado

2017-12-23

Como Citar

MAGALHÃES, Livia Maria de Souza. A Reestruturação Urbana em Resende-RJ e a Autossegregação Socioespacial. Espaço Aberto, Rio de Janeiro, Brasil, v. 7, n. 2, p. 79–97, 2017. DOI: 10.36403/espacoaberto.2017.16315. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/EspacoAberto/article/view/16315. Acesso em: 17 jul. 2024.