Teoria Estoica dos Argumentos

Autores

  • Aldo Dinucci VIVA VOX / DFL / UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • Valter Duarte VIVA VOX / DFL / UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DOI:

https://doi.org/10.47661/afcl.v7i14.1362

Palavras-chave:

Estoicismo, Lógica clássica, lógica proposicional

Resumo

Para os estoicos, os argumentos formam uma subclasse dos lektá completos. Assim, argumentos são entidades incorpóreas e não expressões linguísticas, processos de pensamento ou crenças. Não são axíÅmata, mas são compostos por axíÅmata. Um argumento silogístico (lógos sillogismós) é definido como um composto ou sistema de premissas (lḗmmata) e de uma conclusão (epiphorá), sendo as premissas e a conclusão axíÅmata completos. Um argumento demonstrativo (lógos apódeixis) é aquele que infere algo menos facilmente apreendido a partir do que é mais facilmente apreendido. Os argumentos silogísticos dividem-se em demonstráveis (apodeiktikoí), que necessitam de prova e demonstração, e indemonstráveis ou indemonstrados (anapodeíktoi), que não necessitam de prova ou demonstração porque sua validez é óbvia.

Biografia do Autor

Aldo Dinucci, VIVA VOX / DFL / UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

É bacharel em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ \ 1995), mestre em Filosofia Clássica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ \ 1998) e doutor em Filosofia Clássica também pela PUC-RJ (2002). Atualmente é professor associado nível 01 na UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS). Foi o editor responsável dos CADERNOS UFS DE FILOSOFIA entre julho de 2008 e julho de 2010. É editor da revista PROMETEUS desde junho de 2008. Participa dos conselhos científicos dos CADERNOS UFS DE FILOSOFIA (DFL/UFS), da PROMETEUS (DFL/UFS), da KINESIS (UNESP/MARÍLIA), e da GRIOT (UFRB). É coordenador do grupo de pesquisa em filosofia clássica Viva Vox.

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Publicado

2015-11-22

Edição

v. 7 n. 14 (2013): Estoicismo

Seção

Artigos