O conceito de natureza em Plínio o velho

Autores

  • Ana Thereza Basilio Vieira Faculdade de Letras / Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.47661/afcl.v4i8.304

Palavras-chave:

natureza, história natural, Antiguidade romana.

Resumo

Em sua História Natural, Plínio o velho aborda a natureza como um elemento ao mesmo tempo transcendente e vivo, misterioso, fonte inesgotável de conhecimentos. Religião e magia são alguns dos princípios em que ela pode se manifestar. De elemento a princípio neutro, a natureza é personificada, na medida em que é ela quem ensina e expõe o que deve ser transmitido aos homens, ainda que este seja um ato involuntário. Simpatia e antipatia são meios pelos quais a natura pliniana pode manifestar seus mistérios e maravilhas. A cosmologia, vulgarizada na História Natural, revela essa concepção mágica e maravilhosa da natureza.

Biografia do Autor

Ana Thereza Basilio Vieira, Faculdade de Letras / Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui Bacharelado e Licenciatura em Letras Português-Latim pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985), Bacharelado em Letras Português-Italiano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995), Mestrado em Letras (Letras Clássicas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e Doutorado em Letras (Letras Clássicas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas Clássicas, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura latina, crítica, poesia, literatura italiana, tradução e história.

Referências

BEAGON, Mary. The Elder Pliny on the human animal. Oxford: Clarendon Press, 2005.

MURPHY, Trevor. Pliny the Elder's Natural History: the Empire in the Encyclopedia. Oxford: Oxford University Press, 2004.

NAAS, Valérie. Le projet encyclopédique de Plíne l'Ancien. Rome : École Française de Rome, 2002.

PLINE L'ANCIEN. Histoire Naturelle. Livre I. Texte établi, traduit et commenté par Jean Beaujeu. Paris : Les Belles Lettres, 1950.

Downloads

Publicado

2016-04-16

Edição

Seção

Artigos