Time and Narrative in Augustine’s City of God and Confessions

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47661/afcl.v15i30.46052

Palavras-chave:

Agostinho, tempo, narrativa

Resumo

Este artigo examina as conexões entre a concepção de Tempo de Agostinho em duas de suas principais obras: Cidade de Deus e Confissões. A questão do Tempo é crucial para os propósitos narrativos de Agostinho, e aparece em seu relato da história da humanidade – a Cidade de Deus, assim como aparece em seu relato de sua própria história – as Confissões. O livro XI em ambas as obras discute o tempo e a criação, e coloca a narrativa do livro no contexto do tempo como um todo. Os dois relatos partem de motivações semelhantes e de um método semelhante. Mas eles ao mesmo tempo completam um ao outro: o relato das Confissões é mais detalhado na forma, apresentando o problema e elaborando a solução passo a passo; a Cidade de Deus parece pegá-lo de onde Confissões termina e dá um passo adiante. Neste artigo, primeiro esboço brevemente o conceito de tempo como apresentado nas Confissões XI. Posteriormente, continuo apontando como ele se completa no relato de Cidade de Deus. Concluo indicando como esses dois relatos juntos colocam em perspectiva a preocupação de Agostinho com a narrativa, bem como seu uso.

Biografia do Autor

Ester Pereira Neves de Macedo, UnB/Inep

Pós-doutorado em Filosofia Antiga junto à Cátedra da Unesco Archai. Doutorado em Filosofia da Educação pela Universidade de Toronto. Mestrado em Filosofia Antiga pela Universidade de Toronto. Mestrado em Letras Clássicas pela Universidade de Pittsburgh. Graduação em Filosofia e Letras Clássicas (Línguas e Literaturas Grega e Latina) - McGill University - Montreal.

Referências

AUGUSTINE. Confessions. Translated by Henry Chadwick. Oxford: Oxford University Press, 1991.

AUGUSTINE. City of God. Translated byHenry Bettenson. London: Penguin Classics, 2003.

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Publicado

2022-09-08