Considerações sobre o conceito de liberdade em Agostinho -- uma reflexão sobre a vontade livre no horizonte da teoria da graça

Autores

  • Matheus Jeske Vahl Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.59488/itaca.v0i32.19775

Palavras-chave:

Ética, Liberdade, Responsabilidade, Culpa e Perdão

Resumo

Agostinho concebe o conceito de liberdade a partir de uma teoria da vontade livre, na qual ele concebe no homem um significativo horizonte de autonomia e responsabilidade moral. Todavia, percebe que o exercício desta vontade é limitado por uma diversidade de condicionantes, vários deles pertencentes à condição ontológica do homem na ordem do ser, mas alguns decorrentes da presença do mal nela. Na teoria da Graça ele apresenta a visão de uma liberdade frágil que precisa ser recuperada para que o homem possa agir com virtude, porém, tal recuperação não é possível para homem na solidão de seu ser, precisa de uma ajuda externa que cure sua natureza e restaure a integridade de sua condição enquanto ser moral. Este ponto que faz a teoria agostiniana suscitar uma diversidade de interpretações, mais ou menos radicais, quanto à qualidade da natureza livre do homem.

Biografia do Autor

Matheus Jeske Vahl, Universidade Federal de Pelotas

Doutorando em Ética e Filosofia Política na Universidade Federal de Pelotas. Professor formador na Universidade Aberta do Brasil onde ministro disciplinas nas áreas de Ética e História da Filosofia.

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Publicado

2019-09-23

Edição

Seção

Artigos