O “retorno de Lázaro”: crise e restauração da Filosofia Política
DOI:
https://doi.org/10.59488/itaca.v0i20.211Resumo
Resumo: Ao longo dos anos 1940-50 se estabeleceu uma zona de conflito entre os defensores dos estudos da tradição filosófica ocidental e os representantes da nova Ciência Política. De um lado, estavam os interesses imperialistas dos behavioristas, que julgavam que os estudos clássicos de Teoria Política tinham chegado ao fim, esgotando-se em um simples e anacrônico gosto pela erudição. Do outro, os defensores da tradição filosófica marcaram posição a favor da pertinência e relevância da Teoria Política clássica como campo de reflexão. O resultado de tais embates foi um empate técnico em que os litigantes reconheceram mutuamente o direito de existência. Este artigo analisa alguns lances de tal disputa.
Palavras-chave: Filosofia Política; História da Teoria Política; História das Ideias.
Abstract: Over the years 1940-50 has established a zone of conflict between advocates of the studies of the Western philosophical tradition and the representatives of the new Political Science. On one side were the imperial interests of the behaviorists, who thought that the classic studies of political theory had come to an end, running out in a simple and anachronistic taste for learning. On the other, proponents of the philosophical tradition marked in favor of the appropriateness and relevance of classical political theory as a field of reflection. The result of these clashes was a technical draw when the disputants acknowledge each other's right to exist. This paper examines some bids of such dispute.
Keywords: Political Philosophy, History of Political Theory, History of Ideas
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