Estudo sobre o significado de expressões figuradas

Autores

  • Diogo De França Gurgel UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.59488/itaca.v0i17.220

Resumo

Resumo: Pretendo demonstrar uma incompatibilidade entre a concepção wittgensteineana de significado e a evidência de que os filósofos, procurando desfazer confusões conceituais, recorrem freqüentemente a um determinado tipo de inovação semântica atrelada ao uso figurado da linguagem. A hipótese central aqui desenvolvida é de que determinadas proposições em que ocorre uma forma específica de metáfora que podemos chamar de “expressões figuradas”, não podem ser tomadas como proposições gramaticais e nem mesmo podem ter sua significação elucidada pela concepção wittgensteineana de aprendizado da linguagem.

Palavras-chave: metáfora; semântica; proposição gramatical

Abstract: My aim here is to demonstrate that there is an incompatibility between Wittgenstein's view of meaning and the evidence that philosophers usually resort to a specific kind of semantic innovation, attached to figurative use of language, in order to solve conceptual confusion. The major claim developed here is that certain propositions, in which occurs a specific form of metaphor that we may name “figurative expressions”, should not be taken as grammatical propositions and, furthermore, can not have their meaning explained by Wittgenstein's conception of language acquisition.

Keywords: metaphor; semantics; grammatical proposition

Biografia do Autor

Diogo De França Gurgel, UFRJ

Doutorando PPGF-UFRJ

Bolsista CNPq

Downloads

Publicado

2011-07-12

Edição

Seção

Artigos