Podem Demonstrativos ter sentido?

Autores

  • Juliana Faccio Lima UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.59488/itaca.v0i15.254

Resumo

Resumo: Heck, em “Do Demonstratives have senses?”, objeta a teoria que entende como a defendida por Perry em “Frege on demonstratives”. Na medida em que isso ocorre, o esboço de um tratamento não referencial para expressões contexto sensitivas, como demonstrativos e indexicais, é exposta. Assumindo como correta a interpretação de Heck de Perry, pretendo mostrar como uma das objeções apresentada pode ser reformulada e subsumir a própria proposta de Heck. A partir disso, aponto a impossibilidade de princípio de um tratamento não diretamente referencial de expressões contextos sensitivas, se for considerado papel da proposição expressa encerrar a explicação das atitudes proposicionais, idéia pretendida tanto por Perry quanto por Heck, e porque essa objeção não se aplica à visão kaplaniana.

Palavras-chave: demonstrativos; descritivismo; indexicais; ontologia semântica; referência direta.

Abstract: Heck, in “Do Demonstratives have senses?”, attacks what he thinks is Perry's theory presented in “Frege on demonstratives”. In the course of this objection, a sketch of a non-referential treatment for context sensitive expressions, like demonstratives and indexicals, shows up. Assuming as correct Heck's interpretation, I pretend to show how it is possible to take one of his objections and reformulate in a way that can be used against his own theory. From this, I point out the impossibility, in principle, of a non-referential treatment for context sensitive expressions, once it's defended that the role of the expressed proposition is to explain all the propositional attitudes attached to it, and why Heck's objection doesn't apply to Kaplan's view.

Key-words: demonstratives; descriptivism; indexicals, semantic ontology, direct reference.

Biografia do Autor

Juliana Faccio Lima, UFRJ

Mestranda pelo PPGLM da UFRJ

Downloads

Publicado

2010-10-10

Edição

Seção

Artigos