O nojo pelo homem de Zaratustra

Autores

  • Danilo Bilate UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.59488/itaca.v0i15.278

Resumo

Resumo: Para Nietzsche, o homem que se reconhece como criador de sentidos e de valores, ao assumir essa sua condição apaixonada e alegremente, pode então superar a decadência, a fraqueza e o cansaço típicos do niilismo. Um homem desse tipo é identificado freqüentemente como “nobre” ou “senhor”. Uma característica marcante do tipo nobre é o que Nietzsche chama de pathos da distância. É nosso objetivo analisar o que significa exatamente esse pathos e, ademais, relacioná-lo com o grande nojo pelo homem que sente Zaratustra e da necessidade que esse personagem tem de livrar-se de tal nojo.

Palavras-chave: pathos da distância; Zaratustra; nobreza; nojo; solidão.

Abstract: For Nietzsche, the man who recognizes himself like a creator of sense and values can overcome the nihilism's decay, weakness and fatigue. One man of this kind is frequently identified by the words “noble” or “sir”. One striking character of the noble type is that Nietzsche calls pathos of distance. Is our goal to analyze what means that pathos and relate it with the disgust of man that Zarathustra feelings.

Key-words: pathos of distance; Zarathustra; nobility; disgust; loneliness.

Biografia do Autor

Danilo Bilate, UFRJ

Doutorando em Filosofia pelo PPGF-UFRJ/Bolsista CAPES

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Publicado

2010-10-10

Edição

Seção

Artigos