O CONSCIENCISMO DE KWAME NKRUMAH: UMA FILOSOFIA AFRICANA SOCIAL E REVOLUCIONÁRIA

Autores

  • JACQUES KWANGALA MBOMA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO ( UFRRJ).

DOI:

https://doi.org/10.59488/itaca.v0i36.31976

Palavras-chave:

Consciencismo, ideologia, revolução e materialismo.

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir as relações que existem entre a filosofia social e a revolução na Filosofia de Kwame Nkrumah. O princípio fundamental dessa filosofia é o materialismo dialético que fundamenta o consciencismo de Nkrumah, uma filosofia especialmente materialista baseada nos elementos social, econômico e político para estudar a realidade africana. Sua leitura leva em conta as grandes críticas feitas diante do regime colonial na África que interfere na esfera dos poderes públicos com seus mecanismos do neocolonialismo. Por sua vez, essa filosofia busca se cristalizar na teoria científica por meio da revolução das inteligências. O conceito de revolução não trata necessariamente em termo de força, mas de uma síntese somática, uma revolução das inteligências isto é, uma revolução da mente operada por meio das funções positivas ou negativas que geram a mudança na sociedade africana. Qualquer africano, jovem ou adulto é chamado a despertar sua consciência a fim de estabelecer os princípios de igualdade e liberdade, decorrentes do consciencismo para uma sociedade digna de valores morais e éticos.

Referências

HEGEL, Friedrich. Filosofia da história. Brasília: Editora da UNB, 1995.

KWAME, Nkrumah. Le Consciencisme: Philosophie et Idéologie pour la décolonisation et le développement. Tradução de Jospin, Paris: Payot, 1964.

----------. Neocolonialismo: Último estágio do Imperialismo. Tradução de Maurício C. Pedreira, Rio de Janeiro: Editora Civilizacão Brasileira, 1967.

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Publicado

2020-06-18