“[…] o homem é o Deus do homem”
considerações acerca do ateísmo de Feuerbach
Resumo
O ateísmo de Feuerbach reconsidera Deus, não como substância absoluta, mas como projeção do homem num fora como objeto da razão. Mas este objeto da razão não passa de sujeito, enquanto desejante de um objeto faltoso, ou seja, quando o sujeito inventa Deus, o faz a forma, medida e semelhança de si mesmo, como a tamponar toda falta que lhe subjaz e lhe toma de dor e sofrimento. Toda vitória do homem é dele mesmo, porém, como se almejasse uma falsa modéstia, atribui a um outro inefável a sua glória. Só que este Deus é o próprio homem, a coragem oferecida por Deus é a coragem do homem. A radicalidade desta humanidade de Deus toma corpo quando se torna possível saber sobre a morte de Deus e sobre os seus destemidos assassinos.
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